FGTS investirá até R$2,5 bi na Sete Brasil, do setor de petróleo

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O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) investirá até 2,5 bilhões de reais na Sete Brasil Participações S.A., por meio da aquisição de debêntures da companhia e de cotas do FIP Sondas, controlador da empresa.

A Sete Brasil, que venceu contratos bilionários da Petrobras, tem como atribuição construir, operar, adquirir, alienar, alugar ou fretar sondas de perfuração de exploração e produção de petróleo e gás.

“O aporte feito pelo Fundo na Sete Brasil nos dá ainda mais capacidade financeira para fazer frente aos investimentos necessários ao gigantesco desafio da exploração do pré-sal brasileiro”, afirmou em nota o presidente da Sete Brasil, João Ferraz.

Mais cedo, a assessoria da empresa afirmou que o investimento da Caixa Econômica Federal por meio do FGTS seria de 650 milhões de reais.

A Petrobras já contratou a construção de 28 sondas com capacidade para atuar em águas ultraprofundas com conteúdo local mínimo, que varia de 55 por cento a 65 por cento, segundo a Sete Brasil.

O FIP Sondas, controlador da Sete Brasil, possui dentre seus cotistas bancos comerciais e de investimento, fundos de pensão e investidores institucionais, dentre os quais BTG Pactual, Bradesco, Santander, Funcef, Petros, Previ, Valia, EIG Global Energy Partners, Luce Drilling e Lakeshore Partners.

Todas as unidades contratadas junto à Sete Brasil serão construídas no Brasil com o objetivo de desenvolver a indústria naval e toda a cadeia de fornecedores.

Ferraz observou ainda que a celebração do acordo prova a solidez da companhia e do projeto de construção de sondas no país, que agora amplia o patrimônio do projeto para mais de 11 bilhões de reais.

Os investimentos projetados para viabilizar o projeto somam 25 bilhões de dólares a serem investidos ao longo dos próximos anos em diversos Estados brasileiros, com geração de cerca de 160 mil novos empregos (diretos e indiretos) com qualificação da mão-de-obra, disse a empresa.

De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, participar do projeto significa ser sócio de uma companhia que já nasce entre as maiores do mundo, consolidando o Brasil não somente como um importante produtor de petróleo, mas também como um dos mais importantes participantes da crescente indústria naval.

(Reuters)

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