B2W compra duas empresas para proteger mercado de rivais

Maior empresa de comércio eletrônico do país, a B2W fechou duas aquisições em outubro: a Ideais Tecnologia, empresa de desenvolvimento de plataformas de vendas on-line, e a Tarkena, especializada em sistemas de busca e no gerenciamento de frete.

A B2W cita essas aquisições como forma de tornar mais complexa a entrada de novos rivais no segmento no país. A Amazon já anunciou que vai operar no mercado brasileiro. A empresa não informou os valores das aquisições.

“Com essas aquisições, a B2W Digital segue criando barreiras de entrada para operar no mercado de comércio eletrônico no Brasil e fortalecendo seu polo de excelência para o desenvolvimento de talentos digitais”, informa a empresa, em material de resultados.

A companhia ainda lançou a sua operação de shopping virtual (“marketplace”) no Submarino. “A iniciativa integra ofertas de diferentes lojas, ampliando o sortimento do site e possibilitando a compra de diversos produtos em uma única transação.”

Além disso, a B2W venceu a concorrência para operar a plataforma de comércio eletrônico da Ambev. Ela será responsável pela operação da loja online da empresa.

Centros de distribuição A

dona das marcas Submarino e Americanas.com abriu três centros de distribuição (São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco) em outubro, aumentando a capacidade de armazenagem total da companhia em 60%. Com as aberturas, outros três centros de menor capacidade, localizados nos mesmos Estados, foram substituídos. Atualmente, a B2W opera com sete centros de distribuição.

“Em linha com o plano de investimento anunciado, serão abertos no mínimo sete novos centros de distribuição até o fim de 2015”, informa a empresa em material de resultados publicado na noite de ontem.

De julho a setembro, a receita líquida consolidada atingiu R$ 1,5 bilhão, contra R$ 1,22 bilhão no mesmo período do ano anterior, representando crescimento de 22,4%. O prejuízo no terceiro trimestre recuou 14,6%, para R$ 38,6 milhões, desempenho acima das expectativas dos analistas. Em prévias de desempenho, os analistas estimavam, em média, alta de 19% no prejuízo.

(Adriana Mattos | Fusões e Aquisições)

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