Companhia pode fazer aquisições e abrir capital

O comando do grupo Giroflex tem planos na manga para perpetuar a empresa. A companhia acredita que, para ganhar musculatura, pode ser necessário fechar aquisições nos próximos anos. Não é só isso. Há discussões internas a respeito da possibilidade de o grupo abrir o capital na Bolsa de Valores.

"É algo que eu não descarto, não", afirma Osvaldo Ribeiro, presidente da companhia, em entrevista na sede do grupo, em Taboão da Serra (SP). "Não há nada definido, mas não somos contrários [a uma oferta inicial de ações]", diz ele, sem dar detalhes.

Para isso, seria necessário que a empresa atingisse patamares mais elevados de receita. Questionada sobre essa questão, e o interesse na compra ativos no setor, Ribeiro vai direto ao ponto. "Estamos com um olho no gato e outro no peixe", disse, referindo-se ao foco da empresa em crescer organicamente e, ao mesmo tempo, avaliar oportunidades de aquisições.

A Giroflex pertence à Associação Beneficente Tobias, uma fundação sem fins lucrativos. A entidade tem 66% da holding Aurus, que controla o grupo.

No ano passado, a Giroflex, com atuação na área de pisos, arquivos, móveis corporativos e cadeiras, faturou R$ 247 milhões, uma queda de 10% sobre 2008. A crise financeira global afetou os resultados. Para os próximos três anos, a companhia espera ampliar as vendas em 20% .

Anos atrás, o grupo foi alvo de uma reestruturação na forma de operar. Em 2004, ela reviu processos produtivos, aprofundou os níveis de governança e focou a estratégia no lançamento de produtos.
 
(Valor)

 

 

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