Coreana Posco quer estreitar relações com o Brasil

Joon-Yang Chung, presidente da siderúrgica coreana Posco, diz que a companhia quer estreitar relações com o Brasil. Atualmente, a companhia importa US$ 2 bilhões anuais em minério de ferro brasileiro, além de ter parceria de US$ 4,7 bilhões com a Vale e a também coreana Dongkuk na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará.
 
Segundo Chung, o Brasil é um dos poucos países da América do Sul com voz ativa no cenário internacional. A Coreia, diz o executivo, está buscando oportunidades, principalmente em mercados emergentes. Com a alta do real, diz, o crescimento brasileiro ficou um pouco lento, mas houve expansão da classe média.
 
Chung, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias Coreanas (FKI), lembra que a corrente de comércio entre Brasil e Coreia evoluiu de US$ 6,4 bilhões, em 2007, para US$ 18 bilhões em 2011.
 
O Brasil, diz ele, é o principal parceiro comercial da Coreia na América do Sul. O país é o quinto maior importador de produtos coreanos e ocupa a 10ª posição entre os que exportam para o país asiático.
 
O executivo afirma que a Coreia tem tecnologia altamente desenvolvida em várias áreas, como a de elétricos, trem de alta velocidade, eletrônicos e construção.
 
As declarações foram feitas esta manhã em evento sobre cooperação econômica entre Brasil e Coreia, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

(Marta Watanabe | Valor)

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