Dica de Valor – Lições do jogo mais longo da história do tênis

Terminou este fim de semana a edição 2010 do Torneio de Wimbledon, com mais uma vitória do tenista Rafael Nadal. Neste campeonato, uma partida em especial entrou para a história do tênis. O jogo em que John Isner venceu o francês Nicolas Mahut por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 3/6, 6/7 (9-7), 7/6 (7-3) e 70/68, após 11 horas e cinco minutos, foi a partida mais longa da modalidade em todos os tempos, durando três dias.

O maior sonho de um tenista é conquistar um torneio “Grand Slam”. Não só porque são torneios que têm anos de tradição, mas também porque são torneios que mais requerem dos tenistas, tanto no aspecto físico como no técnico.

Todas as partidas em um Grand Slam são disputadas em “melhor de cinco sets”, no qual o vencedor teria que vencer no mínimo três sets, sendo que o último set pode “nunca” terminar, caso o mesmo empate em 6 x 6. Sendo assim o vencedor terá que ter uma vantagem de dois games para ganhar a partida.

No caso da partida disputada entre John Isner e Nicolas Mahut, os dois jogadores dispõem de saques fulminantes, porém não são grandes devolvedores, além de estarem jogando em um piso de grama no qual as trocas de bolas são mínimas. Como no último set não houve quebras de serviço, o resultado foi no set e jogo mais longo da história com inúmeras quebras de recordes.

No tênis, assim como no mundo dos negócios, é preciso estar atento a todos os fundamentos estratégicos, e as conquistas são alcançadas com trabalho árduo, persistência e muita dedicação.

Carlos Magno Sanches
Gerente de projetos da Apsis Consultoria, ex-tenista profissional e campeão de vários torneios nacionais e internacionais.
 

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