Gigante do setor têxtil mira o ramo imobiliário

Em meio à crise do setor têxtil causada pela valorização do real e pela concorrência das importações da China, a Coteminas, uma das maiores empresas do Brasil nessa área, está desativando duas fábricas no Rio Grande do Norte para explorar um dos segmento que mais cresce no país: o imobiliário.
 
A empresa usará o terreno de 885 mil metros quadrados que tem em São Gonçalo do Amarante, próximo a Natal, para construir um complexo imobiliário que incluirá residências, escritórios, shopping center, hotel, centro de convenções, teatro e escola.
 
Localizado no mesmo município em que foi entregue à iniciativa privada a construção do novo aeroporto internacional do Estado, destinado a atender a demanda da Copa de 2014, o empreendimento está orçado em R$ 1 bilhão e projeta um fluxo diário de até 45 mil pessoas.
 
A ideia é que a primeira fase do projeto esteja pronta para "aproveitar o movimento da Copa". O restante dependerá da demanda no setor, mas a expectativa é que tudo esteja concluído em cinco anos, segundo o presidente da empresa, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar.
 
O empresário, que é colunista da Folha, nega que esteja abandonando o setor têxtil, que enfrenta um dos seus piores momentos.
 
(Sheila D”Amorim | Folha)

 

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