Lopes tem resultado recorde para primeiro trimestre

Num momento em que boa parte das incorporadoras de capital aberto optou por lançar menos para privilegiar venda de estoques e geração de caixa operacional, a LPS Brasil, conhecida como a imobiliária Lopes, fechou o primeiro trimestre com recordes de lançamentos, vendas contratadas, receita líquida e lucro líquido para o período.
 
A melhora do desempenho resultou da maior participação, no total vendido, de imóveis novos de incorporadoras de capital fechado e de imóveis usados, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Lopes, Marcello Leone. "Por nossa diversificação, conseguimos nos adaptar a esse momento de redução de lançamentos das empresas abertas, aproveitando o crescimento das de capital fechado."
 
O lucro líquido da Lopes cresceu 29% no primeiro trimestre, para R$ 21,3 milhões, em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A receita líquida teve alta 14%, para R$ 88,377 milhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda subiu 39%, para R$ 25,194 milhões. A margem Ebitda aumentou de 23,4% para 28,5%.
 
Os custos e as despesas operacionais cresceram 7% ante o mesmo intervalo do ano passado, para R$ 63 milhões. A empresa tem buscado redução de custos. No quarto trimestre de 2011, os custos e as despesas operacionais somaram R$ 75 milhões.
 
A Lopes lançou Valor Global de Vendas (VGV) de R$ 3,6 bilhões, no primeiro trimestre, com expansão de 14% ante o intervalo equivalente de 2011. As vendas contratadas cresceram 15%, para R$ 4,003 bilhões.
 
Os imóveis novos responderam por 76% das vendas, no primeiro trimestre, sendo 44% do total lançado pelas incorporadoras fechadas e 32% pelas de capital aberto. No mesmo período de 2011, os novos corresponderam a 81% das vendas, com participação das empresas fechadas em 42% do total.
 
A parcela de imóveis usados no total foi de 24% no primeiro trimestre (sem incluir as aquisições da LPS Foco, LPS Piccoloto e LPS Cappucci), ante 19,3% no intervalo de janeiro a março de 2011.
 
De acordo com Leone, a companhia espera que a participação dos usados nas vendas totais chegue a 30% do total no fim do ano, tanto pelas aquisições quanto pelo aumento das operações. Imobiliárias focadas em usados têm sido prioridade da Lopes em suas aquisições.

(Chiara Quintão | Valor)
 

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