MMX quer crescer com aquisições e parcerias

RIO – Empresa de Eike Batista subsidiária do setor de mineração, a MMX pretende continuar ampliando seu espaço de atuação por meio de novas aquisições ou de parcerias com outras companhias.

De acordo com o presidente e diretor de Relações com Investidores, Roger Downey, nos últimos 12 meses, a companhia mudou completamente sua situação. “A empresa conseguiu virar a mesa, garantir financiamento, agregar projetos. Acionistas muito importantes não apenas fortaleceram a empresa financeiramente, mas também com projetos que nos dão muita confiabilidade”, disse, em teleconferência a analistas.

Segundo o presidente, todos os investidores da MMX querem que os projetos se materializem “o mais rápido possível”, e a aquisição da LLX acelerou esse processo, mesmo sem ter sido finalizada formalmente.

“O recado que queria deixar é que estamos sempre abertos com relação a crescimento e sempre atrair novas ideias que possam acelerar e reduzir o Capex (investimento). Fica claro que há grande valor agregado com aquisição da GVA. Faremos outras parecidas ao longo dos próximos anos”, afirmou.

Em agosto, a MMX concluiu a compra de 60% da GVA Mineração por US$ 50,8 milhões. A aquisição foi feita por meio de uma controlada da MMX, a AVG Mineração. A AVG já detinha 40% do capital da GVA.

Além disso, o presidente da MMX lembrou que não é preciso necessariamente comprar concorrentes para crescer, podendo tomar como parâmetro a parceria fechada com a Usiminas.

 “A nossa transação com a Usiminas deve ser olhada como exemplo, como benchmark, porque foi operação que agregou valor para os dois lados. A Usiminas ganhou e nós também. E eu devo procurar esse tipo de operação com outros parceiros também, sem que eu tenha que desembolsar muitos recursos. Há pessoas que não têm recursos para nos dar, para começarmos a operar. Mas nós podemos aceitar volumes. Há outras formas de assinar contratos e trabalhar”, afirmou.

(Juliana Ennes | Valor)

 

 

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