Novo conceito de comercialização torna imóveis de luxo acessíveis

Novo conceito de comercialização imobiliária permite a aquisição de imóveis de luxo, destinados ao lazer, em um sistema fracionado, sendo possível adquirir mansões, que valem milhões de reais, por alguns milhares.

Na prática, o interessado compra frações ou cotas das casas ou apartamentos, que lhe dará direito de usufruir os imóveis de duas a quatro semanas no ano. Cada casa é vendida para 8 ou 12 pessoas ao mesmo tempo, tendo todos a escritura do imóvel. Um imóvel, por exemplo, avaliado em R$ 2 milhões e vendido para 12 pessoas, sai, para cada um, por aproximadamente R$ 180 mil.

E cada um dos proprietários terá o direito de usufruir da residência por quatro semanas no ano, sendo duas semanas na alta estação e duas na baixa. É uma forma de adquirir um imóvel de alto padrão por um preço mais baixo em relação ao valor integral do empreendimento.

Intermediação
Quem faz a intermediação entre a construtora do empreendimento e os interessados em comprar os imóveis é a RCI Internacional. De acordo com o Diretor Brasil, Alejandro Moreno, a modalidade de venda já está consolidada fora do Brasil e parece ser uma tendência no País.

“É bastante interessante principalmente pela questão da segunda residência. Normalmente as pessoas compram uma casa na praia com investimento alto e pouca utilização”, avalia. Ou seja, a segunda residência acaba tendo uma ociosidade muito grande enquanto “a compra fracionada é muito mais racional”, diz.

Baixo investimento
Comprar na modalidade fracionada permite um investimento mais baixo, para um imóvel de alto padrão e com uma utilização muito mais intensa. Além disso, o dono de cada fração tem o direito de fazer o quiser com suas semanas de uso. Pode alugar para terceiro e emprestar para amigos, basta respeitar as regras impostas no contrato.

É uma forma de não perder dinheiro com a segunda residência, já que muitas vezes ter um imóvel para lazer é visto mais como uma despesa do que qualquer outra coisa. “A segunda residência normalmente fica parada a maior parte do ano. E quando o proprietário chega tem muito mais dor de cabeça, com a lista de itens que o caseiro apresenta para que sejam consertados, do que tranquilidade”.

Na modalidade fracionada, ainda conformo explica Moreno, é preciso pagar um taxa mensal para a manutenção do imóvel, como um condomínio, mas a casa está sempre pronta para receber os proprietários.

Uso racional
Além de permitir a aquisição de imóveis de luxo por preços mais acessíveis, Moreno ainda ressalta que é uma forma muito mais consciente de usar as casas “o imóvel não fica parado”, diz.

Atualmente, a RCI trabalha com 9 empreendimentos de luxo que são comercializados na modalidade fracionada, com perspectiva de crescimento no Brasil. Apesar de os imóveis serem de alto padrão, o público para essa modalidade não são pessoas extremamente ricas, classe AAA, mas sim aquela classe que embora tenha poder aquisitivo alto, não necessariamente teria condições de comprar o imóvel sozinho.

(Viviam Klanfer Nunes | Info Money)

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