PBF prevê avanço de 20% no número de alunos na rede
Metodologia e renovação dos livros dedicados ao ensino e idioma garantem avanço de 10% no faturamento de 2011.
O avanço das classes sociais emergentes no país tem trazido um novo movimento ao mercado de ensino.
Esse público tem na educação uma de suas prioridades de consumo e garante bom desempenho das escolas de idiomas em todo o país.
Este é o caso da rede PBF, que espera um aumento de 20% no número de alunos para este ano. A projeção exclui os contratantes que poderão vir das próximas 30 unidades, que deverão ser abertas até dezembro. Atualmente são 200 escolas espalhadas por 20 estados nacionais.
Com R$ 28 mil de investimento inicial abre-se uma franquia da PBF. O valor é considerado o mais baixo neste segmento. Em ponto de maturidade, uma unidade da escola pode chegar a 500 alunos matriculados.
Segundo o diretor da Fundação Fisk, detentora da rede PBF, Cristian Ambros, este é um bom momento para a empresa.
"Nossa estratégia é reforçar a identidade da marca e aumentar gradativamente o surgimento de escolas em regiões que ainda permitem este crescimento", afirma.
De onde vem esse otimismo?
O que alterou nosso cenário foi a mudança no perfil de alunos da escola. A ascensão da classe C trouxe novos públicos que, até então, não frequentavam a escola de idiomas. As pessoas buscam estudar, buscam conteúdo. Além disso, a nossa metodologia única e renovação de todo o material didático tem feito muita diferença.
Qual o trabalho de marketing para expor essas mudanças?
Investimos um total de R$ 2 milhões, incluindo o marketing esportivo, somente neste ano. Toda a nossa campanha publicitária, trabalhada pelo Felipe Andreoli, é ancorada na qualidade de ensino e na renovação.
Por que a escolha do marketing esportivo?
Futebol e corrida é tudo que o brasileiro gosta, então apostamos nas corridas de rua e atualmente somos patrocinadores do Atlético Goianiense.
Estamos investindo sempre em empresas e atletas brasileiros, para estimular o esporte nacional e porque faz parte da cultura da empresa a valorização da saúde e do bem estar.
(Bárbara Ladeia l Brasil Econômico)