Preço dos imóveis sobe menos em outubro, diz FipeZAP

Rio e Recife puxam a valorização no ano; ritmo de valorização cai desde abril

São Paulo – A valorização dos imóveis residenciais brasileiros foi de 1,6% em outubro, ante 1,9% em setembro, segundo o Índice FipeZap Composto. O indicador vem desacelerando desde abril, quando a valorização foi de 2,7%. No ano, a valorização acumulada das sete regiões pesquisadas foi de 23,2%, puxada por Rio de Janeiro (31,2%) e Recife (26,4%). As cidades que menos valorizaram em 2011 foram Salvador (5,2%) e Distrito Federal (13,9%).

Essa desaceleração vem sendo registrada em todas as regiões pesquisadas, exceto Salvador, onde a valorização vem crescendo desde junho. Em outubro, a valorização dos imóveis no Rio foi a mesma de São Paulo – 1,9% – diferentemente do mês passado, em que a alta na capital fluminense foi de 2,5%, enquanto que na capital paulista foi de 2,0%.

Recife também registrou uma desaceleração. Em setembro, a capital pernambucana tinha valorizado 2,4%, enquanto Fortaleza teve alta de 1,5%, e Salvador, de 0,9%. Em outubro, as cidades nordestinas tiveram valorização mais próxima: 1,0% para Salvador e 1,2% para Recife e Fortaleza. Belo Horizonte e Distrito Federal permaneceram estáveis.

O metro quadrado mais caro do país ainda é encontrado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, por 16.608 reais. Todos os demais bairros cariocas do topo da lista – Ipanema, Lagoa, Gávea e Jardim Botânico – têm metros quadrados mais caros que o bairro mais caro de São Paulo, a Vila Nova Conceição, onde o metro quadrado custa 9.114 reais.

O preço médio do metro quadrado do Rio de Janeiro é de 7.218 reais, sendo que o bairro mais caro custa 17 vezes mais que o mais barato. Esse valor médio só é menor que o do Distrito Federal, que custa 7.914 reais o metro quadrado. Em São Paulo, o preço médio do metro quadrado ficou em 5.885 reais.

Em São Paulo, a valorização foi semelhante para imóveis de todos os tamanhos: 1,8% para os de um ou dois quartos, e 1,9% para os de 3 e 4 quartos. Já no Rio, os de quatro quartos saíram na frente, com valorização de 3,4% em outubro, frente a 1,8% para os de 1 quarto, 1,9% para os de dois quartos e 1,7% para os de três quartos. Houve desvalorização dos imóveis de 1 dormitório em Belo Horizonte (3,2%) e dos apartamentos de dois quartos em Salvador (0,6%).

(Julia Wiltgen l Exame)

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