Transpetro lança mais um navio do programa de expansão da frota brasileira

A Transpetro, braço logístico da Petrobras para o setor de transporte, lança ao mar hoje o terceiro de uma série de 46 navios petroleiros encomendados à industria naval brasileira no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota Nacional de Petroleiros (Promef). O custo total é de R$ 10 bilhões.

A solenidade de lançamento, no Estaleiro Mauá, em Niterói, no Rio de Janeiro, terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O navio – que será batizado com o nome do historiador, jornalista e critico literário Sérgio Buarque de Holanda – servirá para transportar derivados de petróleo e terá capacidade de levar até 48,3 mil toneladas.

O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, disse ontem que o lançamento de mais uma embarcação no âmbito do Promef impulsiona a indústria naval brasileira.

– É sem dúvida a consolidação do renascimento da indústria naval do país. Basta lembrar que há 10 anos nós tínhamos no setor apenas 1,9 mil empregos e hoje temos 50 mil brasileiros trabalhando na indústria naval do país.

A solenidade de hoje segue o cronograma previsto para este ano, que se iniciou no dia 7 de maio, no Estaleiro Atlântico Sul (PE), com o lançamento do Suezmax João Cândido. No dia 24 de junho, no Estaleiro Mauá, foi lançado o navio de produtos Celso Furtado.

Um dos principais projetos estruturantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Promef viabiliza o ressurgimento da industria naval brasileira, com a reformulação e modernização de estaleiros e a construção de unidades de produção, como a Atlântico Sul, em Pernambuco.

O Brasil não lançava uma nova embarcação de grande porte há 13 anos. Hoje o país detém a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo. Desde que foi implantado, o Promef já gerou, segundo a Transpetro, 15 mil empregos diretos, número que chegará a 40 mil quando todas as unidades estiverem em produção.

O programa foi criado em 2004 com base em três principais premissas: construir navios no Brasil; alcançar um nível mínimo de nacionalização (65% na primeira fase e 70% na segunda); e oferecer condições para que os estaleiros conquistem competitividade, com a adoção de preços e prazos internacionais.

(Agência Brasil)

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