Triunfo compra terminal portuário em Manaus por R$ 4,5 milhões

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) divulgou hoje por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que assinou contrato de compra de um terminal portuário em Manaus (AM) por R$ 4,5 milhões.
 
O contrato foi celebrado entre a Portonaus (controlada da Triunfo) e a Moss Serviços Portuários e Transportes (MSPTL) – sociedade com sede em Manaus. O contrato prevê a compra da totalidade da MSPTL, com a transferência de 91% das quotas sociais imediatamente e, “oportunamente”, a transferência dos outros 9%.
 
Segundo o texto divulgado pela Triunfo, a MSPTL é titular de autorização, outorgada pela União, para explorar por prazo indeterminado o terminal portuário sob a modalidade de uso privativo. A Triunfo informa ainda que a compra dá o direito de uso sobre a área em que está situado o terminal, além do direito de ocupação sobre a área em água.
 
Outros terminais
 
Esse é o terceiro terminal portuário com participação da Triunfo. Um deles, no litoral paulista, está em fase pré-operacional – sendo que já há a licença prévia (primeira das três necessárias para a operação). O grupo é dono de 100% da Santa Rita, empresa anteriormente administradora do projeto na Baixada Santista. Hoje, o terminal está sob o guarda-chuva da Vetria – empresa de mineração criada pela Triunfo em conjunto com América Latina Logística e a gestora de fundos Vetorial.
 
O outro porto da Triunfo fica no litoral catarinense. O grupo tem 50% da Portonave, empresa constituída para construir e administrar o Terminal Portuário de Navegantes (SC), cuja operação teve início em outubro de 2007. O terreno tem área de 87,8 mil metros quadrados.
 
Aeroporto
 
Paralelamente ao projeto do novo porto, o grupo também deve direcionar investimentos para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A Triunfo tem 45% de participação no consórcio vitorioso do projeto. Após o leilão, ocorrido em 6 de fevereiro, houve certa apreensão nos investidores da bolsa – já que o atual endividamento do grupo pode ser considerado alto (a dívida líquida sobre Ebitda foi de 3,32 ao fim do terceiro trimestre de 2011, mais recente período disponível).
 
(Fábio Pupo | Valor)
 

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