Visa adquire a PlaySpan

A Visa anunciou, nesta quinta-feira (10), um acordo para adquirir a PlaySpan, empresa de capital fechado cuja plataforma de pagamentos lida com transações relativas a bens digitais em ambientes de jogos online, mídia digital e redes sociais ao redor do mundo. A Visa pagará aproximadamente US$ 190 milhões para adquirir a PlaySpan, mais bônus adicionais por performance.

A PlaySpan fornece uma plataforma de monetização – ato de transformar em dinheiro – como um serviço (Monetization-as-a-ServiceTM). A plataforma permite que os comerciantes monetizem seu conteúdo utilizando inúmeras soluções de pagamento e comerciais na gestão de fraudes e riscos, realização de análises, merchandising e conectividade de pagamentos globais. Os comerciantes adotam a tecnologia da PlaySpan para que seus consumidores possam comprar via internet itens como créditos de jogos, associações premium e bens digitais, de forma segura e conveniente.

No ano passado, as vendas do comércio eletrônico global atingiram cerca de US$ 948 bilhões e, atualmente, elas se mantêm como uma importante oportunidade de crescimento para a Visa. Nos EUA, cerca de 45% dos gastos atuais via internet ocorrem por meio da rede da Visa. Em seu primeiro trimestre fiscal de 2011, a Visa registrou um crescimento de 25% no volume global dos pagamentos do comércio eletrônico, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na categoria de comércio eletrônico, a PlaySpan lidera o novo segmento de bens digitais. Globalmente, esse segmento gerou cerca de US$ 25 bilhões em gastos do consumidor em 2010, número que deverá chegar a US$280 bilhões até 20143.

A PlaySpan está sediada em Santa Clara, na Califórnia. A aquisição deverá ser concluída no segundo trimestre fiscal de 2011 da Visa, caso todas as exigências usuais sejam satisfeitas, o que inclui aprovações regulatórias. A aquisição deve reduzir ligeiramente os lucros por ação da Visa durante o ano fiscal de 2011, o qual se encerra em 30 de setembro de 2011.

A PlaySpan tem o apoio de grandes fundos de capital de risco, como Easton Capital, Menlo Ventures, Novel TMT Ventures, STIC Investments, Silicon Valley Bank Capital, Softbank China & India, TimeWarner Investments, Vodafone Ventures e GE Asset Management.

(Jornal do Commercio)

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