Walmart vai lançar supermercado online em São Paulo

O Walmart se prepara para lançar uma operação online de supermercado em São Paulo, cidade onde só duas redes são mais atuantes nesse segmento na internet por enquanto, o Grupo Pão de Açúcar e o Sonda.

O Walmart já possui duas pontocom de alimentos no Brasil, uma em Porto Alegre e outra em Curitiba, e está aperfeiçoando as operações para entrar em outras grandes cidades.

Os supermercados online do Walmart operam com as duas bandeiras do grupo na região Sul: Nacional, em Porto Alegre, e Mercadorama, em Curitiba.

A multinacional americana ainda não revela qual será a marca adotada para sua futura operação online de alimentos em São Paulo, onde, além da bandeira Walmart, o grupo também possui lojas com as bandeiras Todo Dia e Sam’s Club.

O diretor de comércio eletrônico do Walmart, Flávio Dias, não divulgou uma data para o lançamento da pontocom de supermercados em São Paulo, mas deixa claro que a entrada nesse segmento está nos planos da multinacional. “O Walmart pretende expandir sua operação (de alimentos) no Brasil e São Paulo é um dos mercados que estamos avaliando”, disse o executivo.

O Walmart vai trazer para o Brasil sua experiência no Reino Unido, considerado o país onde o varejo online de alimentos é o mais avançado do mundo. A multinacional americana é dona da rede britânica Asda, a segunda maior rede de supermercados do Reino Unido, onde disputa mercado com a Tesco. “A Asda possui um grande expertise que pode ser utilizado no Brasil”, afirma Dias.

Complexidade

As operações de supermercados são muito mais complexas que os outros negócios na internet, como sites de eletrodoméstico e livros, o que explica o pequeno número de empresas que atuam nesse segmento no Brasil. “Normalmente, os pedidos na internet incluem um ou dois produtos. Mas, em um site de supermercados, os pedidos envolvem 70 ou 80 itens”, afirma Dias.

No caso dos supermercados pontocom, um funcionário precisa coletar os produtos nas prateleiras de uma das lojas da rede, empacotá-los para, então, enviá-los para a casa dos clientes. “Esse processo exige uma grande integração (do site) com as lojas”, afirma Dias.

(Claudia Facchini l iG)

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