Era dos intangíveis

Era dos intangíveis (I) Alphabet, Amazon, Apple, Facebook e Microsoft, cinco das empresas mais valiosas nos Estados Unidos, tem nos ativos intangíveis – propriedade intelectual, marca, patentes, softwares e inovação – a maior parte de seus valores. O estudo Intangible Asset Market Value Study mostrou que em 1975 cerca de 83% do valor das empresas do índice S&P 500 era composto por ativos tangíveis, enquanto os intangíveis representavam apenas 17%. Ao longo das décadas foi se configurando uma inversão e os intangíveis representam, no momento, 85% do valor das empresas que fazem parte do índice. Já a General Electric, depois de mais de um século, deixou de fazer parte do índice Dow Jones, uma das maiores referências do mercado norte-americano.

Era dos intangíveis (II) De acordo com estudo inédito no Brasil, realizado pela Apsis Consultoria, o percentual de intangíveis contabilizados nas empresas que compõem as 50 maiores empresas do Ibovespa (IBOV 50) é de apenas 54%. Para Luiz Paulo Silveira, da Apsis, a bolsa brasileira está bem longe do perfil de empresas da bolsa americana. “Os índices são como cestas teóricas contendo empresas representativas do universo total. No caso dos Estados Unidos, onde o perfil das empresas de capital aberto está cada vez mais relacionado com startups e tecnologia, companhias com dificuldade na gestão da transição para este novo mundo de negócios acabam perdendo representatividade e saindo do índice, mesmo sendo uma centenária como é a GE”, diz.

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