Lançamentos cresceram 25,7% em relação à fevereiro de 2012 .
No acumulado do ano, vendas somaram 2.775 unidades, queda de 12,7%.
A venda de imóveis novos na cidade de São Paulo teve queda de 8,6% na comparação entre fevereiro de 2012 e fevereiro de 2013, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (16) pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Foram vendidas 1.927 unidades no segundo mês do ano. Em relação a janeiro, o número representou alta de 127,2%.
As vendas de imóveis em fevereiro totalizaram R$ 875,5 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). Esse resultado, descontada a inflação, representou queda de 12,9% em relação ao mesmo mês do ano passado e alta de 114,4% em relação a janeiro.
Os lançamentos residenciais, por sua vez, alcançaram 1.816 unidades na cidade, em fevereiro. O resultado superou em 25,7% o de fevereiro de 2012 e em 175,2% o número de unidades lançadas em janeiro último.
O estudo do Secovi-SP mostrou também que a oferta de imóveis ficou no mesmo patamar na capital paulista, na comparação mensal, com disponibilidade de 20.125 unidades. A velocidade de vendas, medida pelo índice VSO, ficou estável, em 56,7% no segundo mês do ano.
Acumulado do ano
No acumulado de 2013, a venda de imóveis novos em São Paulo somou 2.775 unidades, desempenho 12,7% abaixo do registro no primeiro bimestre do ano passado.
Os lançamentos ficaram 16,8% acima do registrado no acumulado de janeiro e fevereiro de 2012, com 2.476 unidades. “Este cenário mostra que a evolução das vendas neste ano está dentro da normalidade”, afirmou em nota Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Região Metropolitana
Considerada a Região Metropolitana de São Paulo, as vendas de imóveis novos alcançaram 5.437 unidades no primeiro bimestre, em alta de 11,2% na comparação com o acumulado de janeiro a fevereiro de 2012.
Em termos de lançamentos, também houve alta no número referente à Região metropolitana. Com 3.844 unidades lançadas, o primeiro bimestre mostrou alta de 29,4% em relação ao total lançado em igual periodo de 2012.
O Secovi avalia que o desempenho mostra uma migração dos empreendimentos para cidades vizinhas à capital paulista.”‘Provavelmente, a atividade imobiliária esteja migrando para as cidades vizinhas por conta dos entraves burocráticos verificados há algum tempo na cidade de São Paulo”, disse em nota Emílio Kallas, vice-presidente de incorporação e terrenos urbanos do Secovi-SP.
(G1)