LinkedIn busca empresas brasileiras para crescer

São Paulo – Desde que lançou seu serviço em português, em abril deste ano, a rede social profissional Linkedin viu seu número de membros brasileiros praticamente dobrar de um milhão para quase dois milhões. O rápido crescimento motivou o vice-presidente da empresa, Arvind Rajan, a programar mais uma visita ao país – a segunda em menos de um ano.
Rajan inicia uma série de conversas com empresas e meios de comunicação para tentar estimular o correto uso da ferramenta pelos profissionais brasileiros.

 
De acordo com o executivo, é essencial que o site seja utilizado de forma correta por usuários brasileiros, para manter-se perene em meio às ondas e modismos de redes sociais, como o MySpace e, mais recentemente, o Orkut – que perde usuários diariamente para o concorrente Facebook.

Parte da seleção

"Queremos que os brasileiros usem o LinkedIn para obterem ainda mais sucesso em suas carreiras. Não queremos que seja uma ferramenta descartável", afirmou Rajan à EXAME, antes de desembarcar no país.

Segundo apurou EXAME, o executivo se reunirá com, pelo menos, três empresas brasileiras para tentar concretizar parcerias de negócios. Fechar acordos com anunciantes para o site é um dos focos da visita. Outro é estimular que companhias nacionais utilizem os serviços pagos do site para buscar talentos.

Nos Estados Unidos, empresas como Accenture, PriceWaterhouseCoopers e Microsoft são clientes do LinkedIn e utilizam a ferramenta em alguma etapa de seus processos de seleção. "É uma oportunidade enorme para empresas brasileiras encontrarem novos funcionários, descobrirem novos clientes e criarem mais negócios", afirmou Rajan.

Expansão

O site acumula hoje mais de 75 milhões de membros e acaba de fazer uma aquisição – a empresa de tecnologia mSpoke, com sede em Pittsburgh. No final do mês de julho, recebeu um aporte de capital de 20 milhões de dólares ao vender 1% de suas ações ao hedge fund Tiger Global Management LLC.

O fundo avaliou a empresa em 2 bilhões de dólares – o dobro do que havia sido estimado um ano antes. Sua primeira grande captação foi em 2008, quando recebeu investimentos de 76 milhões de dólares de firmas de venture capital, como Bain Capital Ventures, Sequoia Capital e Greylock Partners.

A entrada de investimentos permitirá ao LinkedIn reforçar seu ritmo de aquisições e expandir seus escritórios. Acaba de estabelecer sua sede europeia em Dublin, na Irlanda.

 

(Ana Clara Costa | Portal Exame)

 

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