Lucro do Banco do Brasil cresce 24,7% para R$ 2,9 bi

O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido de R$ 2,93 bilhões nos primeiros três meses do ano, um crescimento de 24,7% frente ao registrado no mesmo período do ano anterior.

O resultado foi influenciado pelo crescimento do crédito, e também reflete os ganhos atuariais da Previ, plano de previdência dos funcionários da instituição.

A carteira de crédito do BB atingiu R$ 397,5 bilhões em março, crescimento de 21,2% em 12 meses. Segundo a entidade, o total de empréstimos do banco representa 19,5% do mercado nacional.

O crédito a empresas cresceu 20,7%, para R$ 179,4 bilhões. Já os empréstimos à pessoa física cresceram 22,5% para R$ 116,5 bilhões, com destaque ao crédito consignado, que expandiu 19,4%.

A inadimplência, considerando operações vencidas há mais de 90 dias, ficou em 2,1% da carteira de crédito, frente a 3,1% registrado um ano antes.

Para acompanhar a expansão do crédito, o banco contou com aumento dos depósitos. Com 55 milhões de cilentes, o BB captou R$ 381,2 bilhões em depósitos, avanço de 11,3% em relação a março de 2010.

Já as captações no exterior aumentaram 9,6%, para US$ 26,4 bilhões. No total, a captação do banco expandiu 12,1% para R$ 561,3 bilhões.

As receitas com intermediação financeira do BB cresceram 23%, para R$ 22,8 bilhões. As rendas com tarifas cresceram 10,9%.

Os ativos totais do banco somaram R$ 724,9 bilhões, crescimento de 19,6% em 12 meses. A rentabilidade do banco atingiu 24,9% no trimestre, uma queda de 3,1 ponto percentual, ante o mesmo período do ano passado.

No trimestre, o BB ainda reconheceu R$ 624 milhões em ganhos atuariais de benefícios da Previ, plano de previdência dos funcionários do banco.

(Felipe Peroni l Brasil Econômico)

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