5 curiosidades sobre a E.ON, a nova sócia de Eike Batista

A parceria formada entre a MPX, de Eike Batista, e a E.ON vai dar origem a maior companhia privada do setor de energia do país, com capacidade de produção de 20 gigas watts e investimentos que podem ultrapassar a cifra de 2 bilhões de reais. 

A empresa alemã é uma das maiores companhias do setor de energia do mundo. A companhia faz parte de um grupo composto pelas 30 maiores empresas listadas em bolsa na Alemanha.
 
Apesar do tamanho, a E.ON tem pouco mais de dez anos de existência e nasceu da fusão de duas empresas do segmento e se consolidou por meio de outras aquisições e parcerias.
 
Atualmente, a companhia tem presença em mais de 30 países e gera mais de 90 bilhões de euros em receita todos os anos.
 
Veja, a seguir, cinco curiosidades sobre a nova sócia de Eike Batista que você precisa saber:

Cresceu por meio de aquisições: a E.ON, nome grego de origem ‘aeon’, que significa eternidade, nasceu no ano 2000 com a fusão das companhias de energia Veba e Viag e a partir daí não parou mais de crescer.
 
Com apenas dois anos de vidas, a companhia se consolidou como uma das maiores do setor no continente europeu. Entre os anos de 2002 e 2003, duas aquisições garantiram a presença da E.ON em pelo menos 20 países europeus.
 
Atualmente, a companhia está presente em mais de 30 países e possui cerca de 25 milhões de clientes em todo o mundo.
 
Depois do Brasil, a companhia planeja também se consolidar em outros mercados, como a Turquia, por exemplo.

Já tentou comprar participação na EDP: a sociedade com a MPX é o maior negócio feita pela E.ON em território brasileiro, no entanto, essa não é a primeira vez que a companhia tenta operar por aqui.

A companhia alemã já tentou comprar participação nas operações da EDP, no Brasil. A companhia, no entanto, perdeu a disputa de para o grupo chinês Three Gorges Corporation.

Tentou, sem sucesso, comprar a Endesa: outra operação que não foi bem-sucedida realizada pela E.ON foi a tentativa de comprar a Endesa, em 2006.
 
Na ocasião, a companhia espanhola chegou a afirmar que a oferta feita pela empresa alemã era insuficiente. Tempos depois, a companhia passou a ser controlada pela estatal italiana Enel.

Atua no segmento de energia nuclear: a E.ON também explora o mercado de energia nuclear, a companhia, no entanto, vem sofrendo muita pressão dos investidores e até mesmo do governo alemão por atuar neste segmento.
 
Em meados do ano passado, a companhia anunciou a possibilidade de fechar todas as suas usinas de energia nuclear na Alemanha até 2022. A empresa já havia anunciado anteriormente que encerraria as atividades em 2036. 

É uma das empresas mais poluentes da Europa: o título não é dos melhores, mas a E.ON já foi eleita como a segunda maior produtora de CO2 do continente europeu.
 
A companhia alemã vem também enfrentando problemas por querer construir uma nova usina de carvão na Inglaterra.
 
No começo do ano passado, a E.ON provocou um acidente e derramou mais de 45.000 litros de óleo no Mar Mediterrâneo, causando sério danos ao meio ambiente.

(Daniela Barbosa l Exame)

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