Mercado imobiliário no Rio está aquecido e expansão prevista é de 25%

As construtoras cariocas estão vivendo um dos melhores anos de sua história. O crescimento das vendas será de 25% em 2011, diz o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) no Rio, José Conde Caldas: "O Rio de Janeiro é uma exceção, a maior parte dos empreendimentos vende pelo menos 80% no lançamento".

Segundo ele, dono da construtora Concal, o ano começou fraco porque o Carnaval veio tarde, no fim de fevereiro, o que prolongou as férias e retardou o início dos lançamentos. Mas desde março, as vendas só crescem. Em 2010, foram lançados 20 mil imóveis e 2011 vai fechar com 25 mil. "Não houve retração em nenhum trimestre, as vendas só cresceram de março até dezembro". Caldas diz que, neste ano houve uma mudança: o número de imóveis comerciais cresceu de três mil para nove mil. Esse tipo de imóvel atrai pessoas que compram para investir.

Luiz Henrique Rimes, diretor Nacional de Negócios de João Fortes Engenharia, diz que "a alta da renda da população carioca, principalmente incentivada pelo pré-sal e pela demanda aquecida por mão de obra, está fazendo as pessoas adquirirem sua primeira casa ou mudar para imóveis maiores".
 
Só neste ano, a João Fortes terá um valor geral de vendas de R$ 1,4 bilhão. Em 2010, foi de R$ 980 milhões. O aumento é de 43%. "Além disso, num momento de crise internacional, o imóvel também é um bom investimento", diz ele. No fim de semana passado, a João Fortes lançou 250 apartamentos de classe média em frente à Rocinha- 90% foram vendidos em um dia.

(Valor)

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