Biomassa nos planos da Siemens

Com estilo discreto mas direto, Paulo Ricardo Stark, 42 anos, o mais novo presidente da filial da Siemens no país, enclausurou-se no dia a dia da multinacional alemã nos primeiros meses de trabalho. Após visitas a 13 fábricas, seis centros de pesquisa e conversas com quase 30 mil fornecedores e funcionários, Stark decidiu descentralizar as decisões e reforçar o plano agressivo de expansão da empresa no país – dobrar o faturamento anual de R$ 5,025 bilhões até 2016.
 
"Nos últimos anos, o crescimento da Siemens no Brasil superou em quase quatro vezes o do PIB. O problema é que toda expansão acelerada vem acompanhada de ineficiências", diz Stark, em sua primeira entrevista à imprensa.
 
Sua estratégia de crescimento inclui joint ventures e aquisições a serem anunciadas possivelmente este ano. Sem dar detalhes, Stark diz que pretende entrar no setor de biomassa e biocombustíveis por meio do fornecimento de equipamentos. A nova área de negócios, Cidades e Infraestrutura, ganhará impulso. São Paulo, Rio e Brasília foram escolhidas como alvo para as soluções tecnológicas da Siemens para deficiências urbanas.

(Bettina Barros e Vanessa Dezem | Valor)
 

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