Bovespa segue NY e perde força no fim do pregão.

A piora do mercado norte-americano no final da tarde determinou a queda da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta-feira (13), em um pregão dominado pela divulgação de uma série de balanços corporativos. O principal índice das ações brasileiras caiu 0,66%, para 64.790 pontos. Ao longo do pregão, os negócios somaram R$ 5,2 bilhões.

Em Nova York, os índices Dow Jones , Standard & Poor”s 500 e Nasdaq recuaram cerca de 1%. Mais cedo, a queda um pouco menor que a prevista nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos e as novas medidas de Portugal para tentar reduzir o déficit orçamentário também trouxeram prudência ao mercado.

O volume ficou concentrado nas ações da Vale e da Petrobras, cada uma com direção oposta. A mineradora caiu 1,6%, para R$ 43,70, e a petrolífera subiu 0,3%, para R$ 30. A estatal divulga resultados na sexta-feira. Na véspera, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou que o volume recuperável de petróleo em uma área do pré-sal na bacia de Santos é estimado em 4,5 bilhões de barris.

Quem puxou a fila entre as ações que fecharam em queda foram Rossi e Gafisa, ambas com balanços a serem divulgados após o fechamento do pregão. A primeira caiu 6,4%, a R$ 12,96, e a segunda teve queda de 6,2%, para R$ 11,35.

Outra que terminou com forte baixa foi a siderúrgica Usiminas, com variação de negativa de 3,2%, a R$ 51,30. A queda ocorreu a despeito da divulgação, pela manhã, de que a empresa reverteu o prejuízo do começo do ano passado e teve lucro de R$ 309 milhões no primeiro trimestre de 2010, em linha com o esperado.

"As boas expectativas para o crescimento do PIB nacional juntamente ao retorno dos investimentos em ativos fixos continuam nos deixando otimistas em relação ao desempenho da Usiminas. Por isso, ratificamos nosso rating de buy (compra) para as ações da empresa", escreveram analistas do BB Investimentos, em relatório.

Do G1, com informações da Reuters
 

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