BTG Pactual negocia venda de superporto de Eike, diz blog

Segundo Radar Online, banco BTG Pactual estaria ofertando o megaprojeto do porto do Açu a algumas empresas; EBX nega a informação

Contratado para buscar soluções financeiras para o grupo EBX no começo de março, o BTG Pactual estaria propondo a venda do porto do Açu a algumas empresas. A informação é da coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim.

 A EBX negou a informação, mas o blog reforçou sua publicação após a divulgação do posicionamento oficial da holding de Eike Batista. Procurada por EXAME.com, a LLX refutou a venda do Açu e divulgou cronograma de operação do porto, com início marcado para este ano (veja íntegra do texto abaixo).

Ainda segundo a coluna, a instalação no porto de Açu seria outra alternativa ofertada pelo BTG em caso de desinteresse na compra de todo o complexo. Uma das ideias na mesa é a transferência do estaleiro cingapurense Fels, atualmente instalado em Angra dos Reis, para o local.

Principal projeto da empresa de logística LLX e vendido por Eike como “megadesarbitrador das ineficiências do Brasil”, o porto do Açu está sendo construído em uma área de 90 quilômetros quadrados em São João da Barra, no norte fluminense.

Mais negócios

Em outra frente, a holding de Eike está prestes a fechar a venda de 40% do campo de Tubarão Martelo à Petronas, petroleira do governo da Malásia. De acordo com o blog, a transação é avaliada em 850 milhões de dólares – cerca de 1,7 bilhão de reais.

O dinheiro, contudo, não será imediatamente injetado no caixa da OGX. Isso porque a Petronas teria exigido a liberação via conta-custódia, com os recursos sendo transferidos à medida que a produtividade do campo for sendo comprovada.
 
Posicionamento da LLX

A LLX esclarece que é incorreta a informação veiculada na coluna Radar, da revista Veja. A empresa informa que o Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, não está a venda.

As obras do Superporto do Açu seguem em ritmo intenso, de acordo com o cronograma e com início de operação previsto para este ano.

A construção do quebra-mar do TX1, terminal offshore que irá movimentar petróleo e minério de ferro, já foi iniciada e a previsão é que os primeiros blocos cheguem ao empreendimento no 2º semestre de 2013. O terminal estará pronto para movimentação a partir de julho de 2014.

Já o TX2, que movimentará carga geral, granéis líquidos e sólidos, carvão e carga de projeto, entre outros, conta com mais de 5 km do canal construídos, com profundidade que chegará a até 18,5 metros. Também já foi iniciada a construção do cais do terminal, com a cravação de cerca de 250 estacas.

O TX2 também conta com área dedicada a indústrias de apoio offshore, onde já estão em construção várias unidades industriais de empresas que atenderão a indústria de petróleo e gás, prestando serviços às operações offshore de E&P.

A operação do TX2, assim como a de alguns clientes como NOV, Technip e Intermoor, está prevista para este ano.

(Exame)

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