Cielo reduz informações de seu balanço

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A Cielo optou, neste seu balanço do quarto trimestre e do ano de 2012, retirar algumas das informações que constavam nos resultados anteriores, como a taxa de aluguel das maquinetas cobrada dos lojistas (MDR).

A decisão decorreu do fato da Cielo ser no momento a única do setor de adquirência a ter seu capital aberto na Bolsa de Valores, com o fechamento do capital da Redecard no ano passado.

“Queremos ser justos mas ao mesmo tempo não queremos ser prejudicados por uma assimetria de informações”, explicou Rômulo Dias, presidente da Cielo, durante teleconferência com analistas e investidores realizada nesta quinta-feira (7/2).

Segundo o executivo, a companhia considera “adequado” seu atual nível de informações para que o mercado possa tomar suas decisões.

“No nosso entendimento, aquilo que a indústria divulgou não nos permite fazer um julgamento preciso daquilo que está acontecendo no setor, pois os dados vem embaralhados com várias outras empresas que participam do grupo”, ponderou Dias.

Remuneração

O presidente da Cielo também informou que o conselho de administração aprovou, para futura validação em assembleia, o pagamento de dividendos e de juros sobre o capital próprio referentes ao segundo semestre de 2012, no total de R$ 1,587 bilhão, o que corresponde a R$ 2,42 por ação. O pagamento será feito em março próximo.

O conselho aprovou também o aumento de capital social em R$ 500 milhões, via bonificação de ações.

Para cada cinco ações, o acionista receberá uma. Essa operação irá ocorrer dia 29 de abril.

(Lucas Bombana | Valor Econômico)

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