A emissão de R$ 1,6 bilhão em debêntures pela Cemig Distribuição no próximo mês cobrirá despesas com investimentos e o maior custo da energia térmica, que vendo sendo utilizada pela empresa devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. A informação foi dada nesta terça-feira pelo diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou mais cedo a proposta de 3º ciclo de revisão tarifária periódica para a Cemig, com aumento médio de 6,36%, sendo uma queda de 2,51% para indústrias e uma alta de 11,23% para residências. Os valores ainda passarão por consulta pública e novas tarifas devem ser aplicadas a partir de 8 de abril.
Segundo Rolla, o aumento expressivo para os consumidores residenciais se deve à necessidade maior de uso das usinas térmicas, cuja energia é mais cara. “Por causa do custo da energia térmica, os consumidores não irão perceber claramente os ganhos de eficiência da Cemig que serão repassados às tarifas”, afirmou o executivo. “Vamos captar recursos no mercado para fazer frente a essas despesas, além dos investimentos”, completou.
(Estadão)