Os fundos de private equity possuem hoje entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões para investir na compra de participações em empresas no Brasil. A estimativa é de Patrice Etlin, sócio-diretor da gestora Advent International.
Apesar do aumento do fluxo de recursos externos, Etlin afirma que a indústria de private equity ainda possui uma penetração baixa na economia brasileira. ‘Ainda não temos uma situação em que três ou mais fundos oferecem propostas vinculantes por um único ativo, como é comum no exterior’, diz.
O fundo mais recente da Advent dedicado a investimentos no Brasil e América Latina, no valor de US$ 1,65 bilhão, foi captado em 2010. Desde então, a gestora realizou dois investimentos no país: no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e na Kroton Educacional.
Para Etlin, a venda da participação dos fundos nas empresas investidas por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) é uma alternativa que veio para ficar. Mas, apesar do forte início de ano, quando f oram realizadas seis aberturas de capital na BM&FBovespa, ele considera que os investidores continuam seletivos com as novatas na bolsa.
O executivo da Advent participou nesta terça-feira de evento sobre private equity promovido pela Abvcap, associação que representa o setor, e pela Association for Corporate Growth (ACG-Brasil).
(G1)