Lucro da Ultrapar cresce 58% no trimestre, para R$ 194 milhões

SÃO PAULO – A Ultrapar fechou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 194,2 milhões, valor que supera em 58% o resultado do mesmo período de 2010. A receita da companhia somou R$ 10,8 bilhões, com crescimento de 9% na mesma base de comparação.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 467,1 milhões, 23% acima do registrado nos primeiros meses do ano passado.

O volume vendido pela distribuidora de gás Ultragaz cresceu 3% no período, na comparação com o primeiro trimestre de 2010, principalmente em função do segmento granel, que avançou 7%.

Segundo o balanço, a alta foi resultado “do maior nível de atividade econômica e dos investimentos realizados na captura de novos clientes”.  A receita líquida da Ultragaz avançou 3% e somou R$ 866,4 milhões no período.

A Ipiranga, distribuidora de combustíveis, foi beneficiada pela continuidade da expansão da frota de veículos leves, com alta de 7% no volume de combustíveis vendidos, ante janeiro a março de 2010. A receita líquida da unidade cresceu 9%, para R$ 9,3 bilhões.

Paradas não programadas no polo petroquímico de Camaçari, atribuídos a blecautes de energia elétrica na região Nordeste, levaram a uma queda de 5% no volume de vendas da Oxiteno.

O problema foi compensado parcialmente pelo crescimento dos segmentos de cosméticos e detergentes. A melhor composição de vendas e a recuperação dos preços permitiu uma alta de 16% na receita, para R$ 548,3 milhões.

A unidade de logística Ultracargo manteve a armazenagem média do primeiro trimestre de 2010. Segundo a Ultrapar, as atividades foram prejudicadas por menores movimentações de etanol e produtos químicos, devido às paradas em Camaçari.

A receita líquida da Ultracargo somou R$ 61,9 milhões, 25% abaixo do valor registrado nos três primeiros meses de 2010. A queda, segundo a Ultrapar, resultou da venda dos negócios de logística interna, armazenagem de sólidos e transporte rodoviário.

(Luciana Seabra | Valor)

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