Falta de oferta de imóveis em SP eleva aluguel dos contratos novos em 1,2%

SÃO PAULO – O desequilíbrio entre oferta e demanda de imóveis para alugar na cidade de São Paulo fez com que o valor do aluguel dos contratos novos de locação aumentasse 1,2% em maio, na comparação com o mês anterior.

De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), o aumento mensal, embora relevante, ficou abaixo dos ajustes de abril, de 2,2%, e março, de 2,1%. Nos últimos 12 meses, de junho a maio, o valor dos contratos novos na cidade subiu 16,7%.

"Ainda há um desequilíbrio entre oferta e procura de imóveis para alugar na cidade, mas aos poucos a situação está melhorando", acredita o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do sindicato, Francisco Crestana.

Os valores dos contratos em andamento, que são indexados ao IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) da FGV (Fundação Getulio Vargas), foram reajustados em 9,77% em 12 meses.

Unidades de 2 e 3 dormitórios foram destaque

Frente a abril, os imóveis de três dormitórios foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel, de 2%. O reajuste do aluguel das unidades de um e dois dormitórios foi um pouco menor, de 1,1% e 0,8%, respectivamente.

No mês passado, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 29 dias. Já os apartamentos foram alugados, em média, entre 17 e 36 dias.

Considerando as garantias, 50% dos contratos utilizaram o fiador no mês passado, já 30% utilizaram o depósito como garantia e o seguro-fiança foi utilizado em cerca de 20% dos contratos de locação na capital paulista em maio.

(Camila F. de Mendonça l Infomoney)

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