Profarma cria empresa de logística e lança novo plano de opções

A distribuidora de produtos farmacêuticos Profarma decidiu criar uma subsidiária na área de logística, a Locafarma Soluções de Transporte e Logística.

Ela terá capital social de R$ 50 mil e prestará serviços de transporte rodoviário municipal e interestadual de cargas, inclusive de produtos farmacêuticos, além de armazenagem e gestão de estoques.

“A abertura desta nova empresa se faz necessária, dado a demanda crescente para a prestação de serviços de operação logística, administração e controle de estoques no segmento do setor farmacêutico, bem como em outros segmentos com operações correlatas”, afirmou a companhia em nota.

Plano de opções

A Profarma também aprovou hoje seu quinto programa de opção de compra de ações. O programa terá 560 mil ações ordinárias, com preço de exercício de R$ 12,02. O montante corresponde a 1,7% do capital total da companhia.

Os beneficiários do programa poderão exercer as opções de compra de forma escalonada, sendo 33% dos papéis a que tiverem direito após dois anos de adesão ao plano, outros 33% após três anos e os 34% restantes somente depois de quatro anos.

Para a nova unidade de montagem de turbinas, haverá a geração de cerca de 100 postos de trabalho no Rio. Como a unidade deverá entrar em funcionamento no final de 2012, e a equipe já foi montada, a expectativa é de que os funcionários sejam treinados em parceria com o Senai.

A unidade de turbinas receberá investimento de US$ 60 milhões e terá capacidade para produzir até dois conjuntos de turbinas simultaneamente, de acordo com o novo diretor regional da companhia para a América do Sul, Carlos Levy. Cada unidade leva quatro meses para ficar pronta. Os pacotes de geração serão completos, e vão contar com a turbina, caixa de engrenagem, entre outras partes.

Parte desse investimento será direcionada para a planta já existente em São Bernardo do Campo, que poderá passar a fazer também reparo e manutenção dos equipamentos fornecidos pela Rolls-Royce. Atualmente esse serviço é feito na Inglaterra e a fábrica no Estado de São Paulo poderá fazer também.

“Você não pode considerar apenas o custo do equipamento. Hoje, em qualquer turbina, gasta-se mais em manutenção do que no equipamento propriamente dito”, disse o presidente.

(Juliana Ennes l Valor)

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