Nova companhia está à procura de um presidente

A BioNovis terá um concorrente no segmento de biossimilares. As farmacêuticas nacionais Eurofarma, Cristália, Biolab e Libbs contrataram um "headhunter" para escolher o presidente da nova companhia, batizada de Orygen Biotecnologia.
 
A nova empresa tem um comitê técnico, que se reúne regularmente para definir o cronograma do laboratório. O presidente da Cristália, Ogari Pacheco, está sendo cotado para ser o presidente do conselho de administração da companhia. A formalização jurídica da empresa ainda não foi concluída, mas é uma questão de tempo, segundo fontes próximas à empresa.
 
A nova companhia vai ter um aporte entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões para desenvolver medicamentos biossimilares. Os acionistas desse laboratório vão definir como o BNDES poderá participar do projeto. Parceiras na companhia recém-criada Supera, a Eurofarma e Cristália deverão ceder, no início desse projeto, a estrutura dessa companhia para abrigar a Orygen, apurou o Valor.
 
Originalmente, os oito laboratórios (incluindo o bloco de empresas da BioNovis) cogitavam criar uma farmacêutica única, mas a falta de afinidades entre essas empresas impediu que esse projeto fosse levado adiante. Em 2007, as companhias Biolab e Eurofarma já tinham juntado forças para a criação da Incrementha, empresa de pesquisa em inovação, em 2007. Neste ano, Cristália e Eurofarma formaram joint venture com a MSD (Merck &Co) na Supera RX para comercialização de medicamentos já estabelecidos no mercado.
 
Embora com porte menor que as quatro sócias, a Cristália já tem pesquisas em andamento em medicamentos biológicos. Em 2006, a Eurofarma deu início a acordos com o governo cubano na área de biotecnologia. O laboratório foi o primeiro a lançar no mercado nacional anticorpo monoclonal (linfócito clonado, utilizado no combate a doenças degenerativas). (

(Valor)
 

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