Novartis mira em negócios complementares

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A Novartis pretende desembolsar não mais do que US$ 4 bilhões em cada uma das aquisições que fizer este ano.
 
A empresa também decidiu que não vai se desfazer de negócios como a unidade de vacinas, que vem acumulando prejuízos, de acordo com o presidente da companhia, Joe Jimenez. “Eu não acho que precisemos de uma grande aquisição no curto prazo”, afirmou em entrevista durante a conferência da área de saúde do JPMorgan Chase & Co, em São Francisco (EUA). “Você nos verá realizando compras complementares, “que devem variar entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões, não mais que isso.”
 
A empresa sediada na Suíça quer crescer seu negócio de genéricos com novos produtos respiratórios e dermatológicos, bem como terapias injetáveis contra câncer, informou Jimenez. A Novartis pode realizar mais transações semelhantes à compra da Fougera Pharmaceuticals, de capital fechado, por US$ 1,5 bilhão, no ano passado. O negócio permitiu à Novartis ganhar medicamentos dermatológicos genéricos.
 
 A Novartis, segunda maior empresa farmacêutica da Europa, está à espreita por ativos que ajudem-na a preencher lacunas em seu faturamento provocadas por patentes expiradas. Jimenez está enfrentando o declínio nas vendas do Diovan, um remédio para pressão arterial cuja patente perdeu proteção nos Estados Unidos no ano passado.  O Gleevec, para tratamento de câncer, começará a perder a proteção de patente em 2015 nos Estados Unidos e em 2016 na Europa.
 
 A Novartis está lançando novos produtos, como o Afinitor, para tratamento de câncer, para ajudar a manter as vendas. Em novembro, recebeu o apoio do órgão regulador de medicamentos da União Europeia para a Bexero, sua vacina contra Meningite, que, Jimenez espera, ajudará a construir a divisão de vacinas da empresa, obtida por meio da aquisição da Chiron, por US$ 7,5 bilhões, em 2006.

(Fusões e Aquisições)

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