Vicunha espera infraestrutura para iniciar fábrica em MT

O Grupo Vicunha aguarda a conclusão das obras de saneamento e tratamento de água para iniciar a construção da indústria têxtil em Cuiabá. O diretor da Vicunha, João Oliveira Cesário, reuniu-se hoje pela manhã com o governador Silval Barbosa (PMDB) e prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo (PDT), para discutir o cronograma da realização das obras de infraestrutura.

João Cesário afirmou que antes de iniciar a construção da fábrica a empresa quer ter o compromisso dos governos estadual e municipal de que toda água a ser captada será devolvida ao Rio Cuiabá. "Somos uma empresa que se preocupa com o meio ambiente. Estamos no processo do tratamento da água. Sem essa etapa não dá para dar início à construção da fábrica", disse ele. A intenção da empresa é colocar a fábrica em funcionamento a partir de 2013.

O secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, afirmou após reunião que "mais um grande passo foi dado para a criação de um novo polo de industrialização, promovendo o avanço da economia e o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso". Segundo ele, na reunião foram estabelecidos os papéis da prefeitura e do governo do Estado na implantação das obras de infraestrutura. "Essa reunião definiu efetivamente a vinda da indústria para Cuiabá", afirmou.

O prefeito Francisco Galindo disse que a parceria com o governo estadual é positiva e lembrou que o terreno de 60 hectares para construção da indústria foi doado pelo município, num investimento de R$ 6 milhões. "O governo estadual vai ajudar a prefeitura na realização do tratamento da água e dos resíduos produzidos pela indústria", informou Galindo.

A Vicunha vai investir R$ 350 milhões na indústria, que irá processar 65 mil toneladas de algodão e produzir 72 milhões de metros lineares de tecido por ano. A concessão de incentivos fiscais e a disponibilidade de matéria-prima foram dois pontos fundamentais para a instalação da fábrica em Mato Grosso, que é o maior produtor e exportador brasileiro de algodão.

(Venilson Ferreira l Agencia Estado)

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