BMG marca lucro líquido de R$ 605,7 milhões

Em 2010, banco BMG registrou lucro líquido de R$ 605,7 milhões, crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 522,3 milhões. A rentabilidade de 2009 foi de 26,1% e a de 2010 foi de 27,6%. O patrimônio líquido chega a R$ 2,3 bilhões, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pela instituição financeira.

Durante o ano de 2010, a geração de crédito alcançou R$ 10,8 bilhões, crescimento de 28% contra a geração de R$ 8,5 bilhões em 2009. Nos créditos gerados em 2010, R$ 7,5 bilhões foram para crédito consignado com desconto em folha de pagamento, o que representa 69% do montante de créditos originados no período.

Para o presidente do Banco BMG, Ricardo Guimarães, esses números são resultado de uma série de ações acertadas, como o foco no crédito consignado, a maturação do mercado e a expertise do banco neste negócio. Guimarães também está otimista em relação ao ano que começa. "O cenário econômico e o novo governo nos fazem acreditar que teremos também um 2011 de grande sucesso".

Os principais tomadores de recursos no empréstimo consignado foram aposentados e pensionistas do INSS (37%) seguido dos servidores públicos (32%). Os demais créditos gerados compreendem operações com fornecedores do setor público e grandes empresas do setor privado, além de repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A carteira total de operações de crédito e de arrendamento mercantil, incluindo os créditos cedidos, apresentaram um saldo em 31 de dezembro de 2010 de R$ 24,5 bilhões, correspondente a uma expansão de 31% em relação ao mesmo período de 2009. A carteira comercial de operações estruturadas com fornecedores do setor público e grandes empresas do setor privado cresceu 179% com relação a 2009.

Em 2010, a captação de recursos atingiu R$ 23,1 bilhões. Desse total, 68,4% representam cessões de créditos realizadas em parcerias com outros bancos; 21,5% depósitos a prazos e interfinanceiros junto a investidores institucionais, instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas; 1,5% operações de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs); 7,8% captações externas e 0,8% outras captações.

(Monitor Mercantil)

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