O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o negócio em que a Raízen passará a deter todo o capital da Teas, empresa de serviço portuário de embarque e desembarque de etanol e granéis líquidos no porto de Santos.
A operação foi notificada ao órgão de defesa da concorrência neste mês. O valor da aquisição não foi revelado.
A controladora da Teas, a Raízen – joint venture entre Cosan e Shell – detém 66,7% da companhia. A operação levada ao Cade envolve a compra da fatia restante (33,3%), pertencente à Cargill, empresa americana do setor agrícola e petroquímico.
Como a Raízen “já detinha o controle da empresa” e considerando ainda que não há outras empresas do grupo atuando no setor da Teas, “pode-se concluir que não há alterações no ambiente concorrencial” causadas pela operação, avaliou o órgão antitruste.
Como o processo foi analisado pela nova lei de defesa da concorrência, com o aval do Cade, as empresas estão autorizadas a realizar o negócio. Despacho da Superintendência-Geral do órgão publicado hoje no Diário Oficial da União deu o sinal verde para a operação. Portanto, o caso não precisará passar por julgamento em plenário do Cade.
(Thiago Resende | Valor)