Classe A deve ganhar quatro hospitais no Rio de Janeiro

A demanda por atendimento hospitalar privado cresce à frente da oferta no Rio de Janeiro. A cidade possui apenas dois hospitais voltados para a classe A, o Samaritano e o Pró-cardíaco. Por isso o projeto de construção de uma filial do hospital paulistano Albert Einstein vem atraindo o interesse de empresários. O plano é levantar um centro de alta complexidade, com investimento estimado em R$ 450 milhões. Mas este não é o único projeto voltado para o paciente classe A na cidade do Rio.

A Amil, dona do Samaritano e do Pró-Cardíaco, está construindo na Barra da Tijuca o Hospital das Américas e planeja abrir um espaço separado para o público de alta renda, utilizando as duas marcas, que durante anos foram referência de hospitais para a elite do Rio. Ao todo, a Amil investe R$ 240 milhões na obra, com 395 leitos.

A rede D’Or está erguendo em Copacabana um hospital para pacientes de alta renda.  “Estamos investindo R$ 130 milhões para ter um atendimento ‘triple’ A, batizado de Copa Star”, diz José Roberto Guersola, diretor de operações da rede. Apesar de o novo prédio ficar em frente ao Copa D’Or, o diretor acredita que não haverá canibalização. “É difícil tirar pacientes, porque o novo [hospital] é para um segmento muito específico”.

A Unimed-Rio também está levantando um hospital novo de 210 leitos na Barra da Tijuca. Com investimento de R$ 180 milhões, Walter Cesar, superintendente geral da empresa, explica que, entre outros motivos, o grupo resolveu tocar o empreendimento em função da lotação nas alas de emergência.  “Queremos garantir os leitos para nossos clientes”, diz.

(Paola de Moura | Valor)

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