Eletrobras prevê crédito de R$4,9 bi com bancos estatais

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Plano de investimentos da estatal até 2017 é de 52 bilhões de reais, sendo 32 bilhões para projetos já em andamento e o restante para novos empreendimentos

A Eletrobras espera obter financiamento de 4,9 bilhões de reais com bancos estatais ainda no primeiro semestre, para dar continuidade aos seus projetos, disse nesta segunda-feira o diretor financeiro da empresa elétrica, Armando Casado.

O plano de investimentos da estatal até 2017 é de 52 bilhões de reais, sendo 32 bilhões para projetos já em andamento e o restante para novos empreendimentos.

A estatal ainda precisa levantar 4,9 bilhões de reais, mas descarta a possibilidade de uma capitalização. Em vez disso, a companhia quer levantar esses recursos com bancos estatais, entre eles BNDES e Caixa Econômica Federal

“Pode ser ainda no primeiro semestre. Será emissão de títulos ou debêntures com garantia da União para obtermos taxas mais baixas”, disse Casado.

Segundo ele, os recursos adicionais para completar o plano de investimentos virão da geração de caixa (cerca de 3 bilhões de reais), de indenizações previstas na Medida Provisória da renovação de concessões (3,1 bilhões de reais), além de outros 13,9 bilhões de reais de créditos contratados com bancos.

Segundo Casado, neste ano, com a MP da renovação das concessões, a previsão é que a geração de caixa da estatal seja zero. Para ajudar a reduzir a pressão de caixa, a companhia tomará medidas de redução de custos e geração de receita, incluindo um plano de demissão voluntária que deve atingir de 4 a 5 mil funcionários dos cerca de 27 mil empregados.

FEDERALIZAÇÃO

Tanto Casado quanto o presidente da Eletrobras, José Costa Neto, revelaram planos de entregar ao governo até o fim do semestre uma proposta para as distribuidoras federalizadas que são controladas pela estatal.

O plano admite a venda de fatia de uma ou mais empresas para sócios estratégicos. As concessões de seis distribuidoras do grupo vencem em 2015.

Além delas, a Eletrobras quer concluir até junho a incorporação da Celg, de Goiás. O plano inicial era fechar o negócio em 2012, mas ainda faltam alguns acertos. A Eletrobras ficará 51 por cento do capital da empresa e o restante ficará com o governo de Goiás.

(Infomoney)

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