Inflação do aluguel acelera e fica em 1,15% em setembro, diz FGV

Em agosto, variação do IGP-M havia sido menor, de 0,77%. No ano, índice acumula alta de 7,89% e, nos últimos 12 meses, de 7,77%.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, manteve a aceleração e ficou em 1,15% em setembro, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29). Em agosto, a variação havia sido de 0,77%. No ano, o índice acumula alta de 7,89% e, nos últimos 12 meses, de 7,77%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, subiu de 1,24% em agosto para 1,60% em setembro. O índice relativo ao grupo de bens finais teve variação de 1,14% em setembro, contra deflação de 0,15% em agosto.

Já o índice referente ao grupo de bens intermediários passou de 0,33% em agosto para 0,29% em setembro. O índice de bens intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, desacelerou para 0,34% em setembro, contra 0,41% em agosto.

Considerando o estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas registrou variação de 4,08% em setembro. Em agosto, havia ficado em 4,44%. As principais contribuições para a desaceleração partiram de minério de ferro (de 15,08% para 0,28%), soja em grão (de 10,55% para 3,07%) e café em grão (de 1,23% para 0,73%). Na contramão, tiveram acelerações nas taxas: milho em grão (de 2,18% para 15,99%), algodão em caroço (de 0,44% para 30,97%) e aves (de 0,17% para 7,76%).
 

Preços ao consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de uma deflação de 0,27% para uma alta de 0,34% em setembro. Dos sete grupos que integram o índice, quatro tiveram acréscimos nas variações. A principal influência foi do grupo alimentação, cuja taxa passou de uma deflação de 1,28% para uma alta de 0,56%. Hortaliças, frutas e carnes bovinas foram os maiores destaques.

O que ficou mais caro

Em setembro, ficaram mais caros vestuário (de -0,90% para 0,72%), saúde, cuidados pessoais (de 0,21% para 0,39%) e educação, leitura e recreação (de 0,02% para 0,17%). As maiores contribuições partiram de roupas (de -1,43% para 0,79%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,04% para 0,31%) e passagem aérea (de -3,09% para 1,15%).

O que ficou mais barato

Tiveram decréscimos nas taxas de variação despesas diversas (de 0,52% para 0,14%), transportes (de 0,22% para 0,11%) e habitação (de 0,23% para 0,22%). As principais influências partiram de cigarro (de 0,90% para 0,00%), álcool combustível (de 5,35% para 0,60%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,20% para -0,21%).

Construção Civil

Em setembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou, passando de 0,22% em agosto para 0,20% em setembro. Dos três grupos de gastos que compõem o índice, dois tiveram acréscimos: serviços (de 0,60% para 0,32%) e mão de obra (de 0,06% para 0,04%). As despesas com materiais e equipamentos tiveram variação de 0,36%, contra 0,32% no mês anterior.

(G1)

 

 

 

 

 

 

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