Investidor estrangeiro fica com 41,6% da oferta da Equatorial

O investidor estrangeiro ficou com 41,6% das ações na oferta pública subsequente da Equatorial Energia, com 36,9 milhões de papéis. O montante inclui 4,35 milhões subscritos pelo Goldman Sachs como forma de proteção (hedge) para operações com derivativos de ações realizadas no exterior, agindo por ordem de terceiros (operação de “total return swap”). No geral, a oferta de ações da Equatorial colocou no mercado 88,8 milhões de papéis e captou R$ 1,42 bilhão.
 
A participação dos fundos de investimento na oferta foi a maior, com a subscrição de 45,6 milhões de ações, cerca de 51,4% da operação. As pessoas físicas ficaram com 5,8%; os clubes de investimento, com 0,9%; as entidades de previdência privada, com 0,09%; demais pessoas jurídicas, com 0,2%; e outros, com 0,004%.
 
A Equatorial pretende destinar 70% dos recursos levantados na oferta primária à capitalização da Celpa, distribuidora de energia que está em recuperação judicial e foi recentemente adquirida pelo grupo. Outros 25% serão destinados a aquisições e 5% serão usados como capital de giro.
 
A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual, ao lado de Itaú BBA, Bradesco BBI, Goldman Sachs e XP Investimentos.
 
(Daniela Meibak | Valor)

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