Neomobile espera faturar 150 milhões em 2011

Mercado brasileiro já representa 30% da fatia do lucro do grupo internacional de mídia móvel.

No país desde 2008, a empresa que atua no segmento de entretenimento para celular agora trabalha empenhada no mobile commerce para ampliar os negócios no Brasil.

A aposta é nas formas de pagamento via celular, por meio de parcerias com as operadoras de telefonia.

A ideia é que os usuários possam realizar compras de bens virtuais e pagar diretamente pelo celular – com débito do valor nos créditos (linhas pré pagas) ou com o valor sendo cobrado na próxima fatura (linhas pós pagas).

"Nosso público tem uma margem que varia entre 12 a 30 anos, e muitos deles ainda não tem acesso a cartões de crédito. Nós temos a tecnologia, parceiros de negócios, estrutura local e as operadoras estão conscientes da forte demanda que existe no mercado brasileiro", afirma Fernando Pensado, diretor da operação da Neomobile no Brasil.

Só no ano passado, a companhia registrou faturamento de € 100 milhões.

Segundo o executivo, diante do cenário econômico na Europa, o Brasil vem conquistando maior destaque nos negócios da empresa.

"O país já ocupa a segunda posição dentro da empresa, motivado principalmente pelo gosto do brasileiro por tecnologia."

Porém Pensado chama atenção para uma barreira que a empresa vem enfrentando. "Estamos trabalhando com as operadoras para reduzir os impostos e proporcionar maior rentabilidade para os nossos parceiros", informa.

De acordo com o executivo, do valor de uma transação, apenas 35% retorna para a empresa. "É descontado a parte da operadora e os tributos. Por isso, o negócio na Europa ainda é mais rentável para a empresa."

Nova aquisição

No início do ano, a Neomobile anunciou a compra da Onebip, empresa de jogos on-line, redes sociais e sites de encontros. Fernando conta que a aquisição vai ajudar na expansão.

A meta da empresa é estar presente em 80 países até o final do ano. Entre os novos mercados está a Índia.

"Na Índia existem 1 bihão de usuários, enquanto no Brasil esse valor chega a 220 milhões. É um país com alto nível de consumo."

(Rafael Palmeiras l Brasil Econômico)

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