Fusão entre Santelisa Vale e LDC gera ganhos de escala da ordem de 20%

Em menos de um ano de integração de ativos, a LDC-SEV, empresa criada com a fusão da LDC Bioenergia com os do grupo paulista Santelisa Vale, atingiu sinergias importantes, na avaliação de Kenneth Geld, presidente da Louis Dreyfus Commodities Brasil, controladora da LDC-SEV.

A empresa, a segunda maior em processamento de cana-de-açúcar do país, já registra ganhos de escala da ordem de 20% somente na aquisição de insumos, segundo o executivo.

A multinacional francesa imprimiu na LDC-SEV sua expertise nas áreas de gestão de risco e comercialização de commodities e, ao mesmo tempo, incorporou a boa administração operacional da empresa paulista, fundada em Sertãozinho (SP). "Reunimos essas características complementares para potencializar os ganhos do negócio", diz Geld.

A estrutura portuária da empresa, que estava com 30% de ociosidade antes da fusão, agora está funcionando em plena capacidade, acrescenta o executivo.

Ele explica que, após a negociação de compra, que demandou nove meses, a LD já estava plenamente a par do funcionamento da Santelisa. "Por isso, conseguimos ganhar sinergias rapidamente", conta.

O centro administrativo da empresa paulista, que funcionava em Sertãozinho, foi trazido, em parte, para a capital paulista, e as unidades industriais foram incorporados gerencialmente às regionais já existentes da Dreyfus.

Segundo Geld, quase todos os funcionários da Santelisa foram incorporados aos quadros da LDC-SEV. Com 13 usinas, a divisão de açúcar e álcool soma capacidade de processamento de 40 milhões de toneladas de cana nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e na região Nordeste do país. (FB)

(Valor)

 
 

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