Lojas Renner vê potencial para ter 400 lojas Blue Steel

A Lojas Renner espera começar a apurar ganhos decorrentes do projeto de lojas especializadas, sob a bandeira Blue Steel, a partir de 2015 e traçou a perspectiva de formar uma rede com 400 unidades da marca própria.

“O modelo Blue Steel ainda não foi implementado… Mas os ganhos materiais são esperados provavelmente a partir de 2015, principalmente ganho de margem bruta”, afirmou nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro da varejista, Adalberto dos Santos, em teleconferência. “Este é um projeto transformacional para a companhia.”

Com preços mais altos que os praticados nas lojas de departamento, o novo formato possui menores área e equipe de vendas, contribuindo para redução de custos.

A Renner planeja abrir de 10 a 15 lojas Blue Steel em 2013, número que deve saltar para entre 30 e 40 unidades a cada ano a partir de 2014, segundo o presidente-executivo da empresa, José Galló.

“Começamos com 10 a 15 para desenvolver a marca… Em seguida seremos mais agressivos, com 30 a 40 lojas por ano”, disse ele, estimando “potencial da cadeia ao redor de 400 lojas”.

A Renner já possui algumas unidades sob a bandeira Blue Steel em alguns shoppings, mas está reformulando a marca para intensificar as inaugurações em 2013.

Galló também assinalou que a bandeira Camicado tem potencial para alcançar cerca de 130 unidades. Adquirida pela Renner em abril de 2011, a rede de lojas de produtos para casa tem recebido “demanda muito grande para abertura de novas lojas”, segundo o presidente da Renner.

“Recebemos continuamente ofertas de shoppings para pontos de venda… Não vamos expandir para todo o Brasil, mas existe uma oportunidade muito grande”, acrescentou.

Para 2013, estão previstas entre 10 e 15 novas lojas Camicado.

A Renner apresentou na terça-feira lucro acima do esperado para o terceiro trimestre, apoiado em salto de 13,2 por cento nas vendas comparáveis.

As ações da Renner subiam 3,05 por cento às 12h38, a 75,02 reais, enquanto o Ibovespa recuava 0,75 por cento.

(Vivian Pereira | Reuters)

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