Pátria e Kinea apostam em setor de diagnósticos médicos

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O Kinea investiu R$ 70 milhões no Grupo Delfin, dono de seis centros de diagnósticos no Nordeste, e espera triplicar o tamanho da companhia em quatro anos

O fundo de private equity Pátria Investimentos SA, que tem entre seus acionistas o Blackstone Group LP, e o Kinea Investimentos Ltda estão comprando fornecedoras de serviços de diagnóstico médico. Eles apostam que a desaceleração do setor de planos de saúde, que pagam pelos exames, é temporária.

 O Kinea investiu R$ 70 milhões no Grupo Delfin, dono de seis centros de diagnósticos no Nordeste, e espera triplicar o tamanho da companhia em quatro anos, disse Cristiano Lauretti, sócio e diretor de private equity da empresa.

A Alliar, companhia criada pelo Pátria após adquirir participações em 50 unidades de diagnóstico desde 2011, está crescendo à taxa de 50 por cento ao ano, disse Fernando Terni, presidente da Alliar.

Segundo Terni, o segmento tem possibilidades de crescimento diferenciadas e é mais acelerado do que o setor de saúde em geral. Ele disse em entrevista que o setor ainda é muito fragmentado com oportunidades para consolidação.

Com apenas 25 por cento da população brasileira atendida por planos de saúde, o Kinea e o Pátria estão contando com a recuperação do crescimento da economia, mesmo com a expansão mais lenta dos empregos formais, maiores geradores de novas apólices de saúde, em 2012. Cerca de 80 por cento da receita das companhias de medicina diagnóstica vem de planos de saúde.

Ambos os fundos estão focando em regiões que não são completamente cobertas pelo Fleury SA e pela Diagnósticos da América SA, maiores companhias de diagnóstico listadas na bolsa brasileira, que estão entre os três piores desempenhos do setor global no ano passado.

(Exame)

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