Presidentes da AT&T e T-Mobile defendem fusão

Washington – Os principais executivos das operadoras móveis norte-americanas AT&T e da T-Mobile insistiram nesta quarta-feira que sua proposta de fusão beneficiará os consumidores e rejeitou críticas de que a união das empresas irá coibir a inovação.

O presidente-executivo da AT&T, Randall Stephenson, e o da T-Mobile USA, Philipp Humm, se apresentaram diante do subcomitê do Senado norte-americano para defender o negócio, que implicaria em concentração de 80 por cento dos clientes de celulares nos Estados Unidos em apenas duas empresas –a AT&T/T-Mobile e a Verizon Wireless.

A AT&T anunciou ter menos interrupção de chamadas e maiores velocidades de transmissão de dados a fim de atrair apoio de consumidores e formuladores de políticas para sua oferta de 39 bilhões de dólares para assumir o controle da T-Mobile USA, da Deutsche Telekom.

Lesgisladores afirmaram estar intrigados acerca do potencial de expandir serviços de 4G sem fio para mais regiões dos EUA e prover soluções de curto prazo para a falta de espectro, responsável por prejudicar os serviços de transmissão de voz e dados em áreas com alta densidade de conexões.

Mas os legisladores querem mais evidências de que o acordo não irá aumentar os preços para clientes e as opções de diferentes serviços.

Humm, da T-Mobile, reforçou que a companhia, por si só, não conseguiria permanecer competitiva, pois a Deutsche Telekom não é capaz de financiar os investimentos necessários para gerenciar a explosão no uso de dados.

Humm também afirmou que a T-Mobile não detém espectros o suficiente para expandir a cobertura para áreas suburbanas e rurais ou para lançar um serviço de Internet 4G –um problema que poderia ser solucionado pela fusão com a AT&T.

Stephenson, da AT&T, afirmou que o acordo permitirá à AT&T melhorar seus serviços, gerenciar mais tráfego de dados e levar a Internet móvel para 55 milhões de norte-americanos a mais do que poderia sozinha.

(Jasmin Melvin l Reuters)

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