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É com grande satisfação que visualizamos o ranking ESG da BS3, divulgado pela primeira vez no último sábado. Esse movimento está em linha com a transição do mercado financeiro global para uma nova forma de enxergar e precificar os seus investimentos. A transição não acontecerá rapidamente e dependerá do comprometimento das empresas em estabelecer um “roadmap” ou uma trilha ESG de longo prazo. Há indícios de prejuízo financeiro ou penalidade para quem não adotar essa prática.

Tomando como exemplo as cotações das ações das quatro primeiras empresas ESG do ranking da B3 (EDP, Renner, Telefônica Brasil e CPFL) e analisando a variação de sexta para segunda-feira, verifica-se que todas tiveram uma variação positiva. Seria devido à divulgação no sábado ou a outros fatores de mercado? Uma tentativa de separar essa influência de outras informações seria analisar uma empresa do mesmo setor de alguma das campeãs ESG da B3. Nesse sentido, as cotações da CESP, a qual ficou em 63.º lugar no ranking ESG da B3, também apresentaram uma variação positiva no período, inclusive maior do que a CPFL.

Portanto, há muito trabalho a fazer e um longo caminho a trilhar até que uma informação pública ESG influencie de forma inequívoca as cotações de mercado, assim como as divulgações financeiras influenciam hoje. A B3 deu um passo fundamental no mercado brasileiro, e teremos um importante monitor dos futuros avanços.

A Apsis desenvolveu uma metodologia própria para assessorar os seus clientes no mapeamento da trilha ESG de longo prazo e em outros serviços relacionados à sustentabilidade. Entre em contato conosco e solicite uma apresentação!

Apsis Avalia por Luiz Paulo Silveira

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