Uma das duas unidades industriais da nova Sucorrico ressurge na mesma fábrica, às margens da via Anhanguera, em Araras (SP), onde já operou, de 1969 a 1974.
Na contramão da alta concentração na indústria brasileira de suco de laranja, resumida a apenas três grandes companhias – Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus Commodities -, o empresário Lair Antonio de Souza, aos 84 anos, investiu R$ 71 milhões e recriou a Sucorrico.
Uma das duas unidades industriais da nova Sucorrico ressurge na mesma fábrica, às margens da via Anhanguera, em Araras (SP), onde já operou, de 1969 a 1974, antes de ser vendida para a Cutrale e, em seguida, sucateada.
Souza investiu R$ 51 milhões na reforma e reaparelhamento dessa planta processadora, cujo início da operação está previsto para agosto, com a capacidade de moer 3 milhões de caixas (40,8 quilos cada uma) de laranja por safra, todas de pomares próprios.
E foi justamente a possibilidade de que esse volume de laranja apodrecesse no pé que levou o empresário, no ano passado, novamente ao mercado de suco de laranja.
“Para não perder aquela fruta, comprei uma pequena fábrica em Colina (SP), investi R$ 20 milhões e processei lá. Já tinha meus clientes antigos e dois ou três agentes (exportadores)”, disse.
“Refiz os contatos, e resolvi voltar à produção com a retomada da Sucorrico”, afirmou Souza. Além da exportação, parte do suco da Sucorrico é ainda comercializada no mercado interno, com a marca Xandô, uma das maiores de leite tipo A do País, também de propriedade de Souza.
(Exame)