Cade aprova compra de duas madeireiras em MG pelo BTG Pactual

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) entende que a compra de duas empresas madeireiras de Minas Gerais pelo grupo BTG Pactual, do banco de mesmo nome, “não suscita preocupações de ordem concorrencial”. Com base nessa conclusão, a Superintendência-Geral do órgão brasileiro antitruste informou, nesta segunda-feira, que aprovou a operação sem restrições.

A decisão foi publicada por meio de despacho no “Diário Oficial da União”.

Para comprar 100% do capital das empresas Fazenda Santa Teresinha e Fazenda Corisco, o grupo criou a BTG Pactual SCFlor & São Lourenço Holding (BTG S&S). As duas estão sendo compradas do Hankoe Fundo de Investimento em Participações. Gerido pela Lorinvest, o fundo é parte do Grupo Lofoten, pertencente à família Lorentzen, informa a superintendência do Cade no parecer que

subsidiou a decisão.

Com a aquisição, o BTG Pactual torna-se dono, indiretamente, de duas empresas controladas por aquelas cujo controle adquire: a SCFlor Empreendimentos Agrícolas e a São Lourenço Empreendimentos Florestais. Ambas atuam no cultivo de árvores para madeira e carvão vegetal em terras próprias ou arrendadas no Estado de Minas.

O BTG Pactual é dono da TTG Brasil, consultora especializada e administradora de propriedades flor estais comerciais. Assim, haverá integração vertical de atividades. Entretanto, na visão do Cade, essa integração “não é significativa em termos concorrenciais, devido à baixa participação” das empresas adquiridas no mercado de silvicultura de Minas Gerais.

(Fusões e Aquisições)

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