Consórcio Luiza tem aumento no volume de vendas maior do que o mercado
O volume de negócios dos vários tipos de consórcio em todo o Brasil tem registrado significativo aumento, apontam os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac). Segundo análise do Consórcio Luiza, no primeiro semestre deste ano, houve um crescimento de vendas novas de 73%, contra 27,7% registrado no mercado. A empresa também teve 27% a mais de cotas contempladas, índice superior aos 10,4% do mercado.
O comparativo mensal com 2010 ainda aponta um crescimento tanto em vendas quanto em cotas ativas e contemplações. Em abril deste ano, a empresa teve pico de participação no mercado de 1,06% em clientes ativos e de 2,69% em vendas. Já em contemplações, o pico foi em fevereiro, com 0,76%.
O segmento que mais cresceu em 2011, no Consórcio Luiza, foi o de duas rodas. Com os juros altos e as restrições das financeiras, a modalidade de crédito de consórcio tem sido uma boa alternativa para quem busca sair do caos do transporte público.
Neste ano, as vendas de cartas de crédito para motos e motonetas no Consórcio Luiza dispararam.
– No primeiro semestre, tivemos um aumento de 129% nas vendas, em comparação aos 19,5% registrados no mercado, no mesmo período. As vantagens são inúmeras, principalmente nos gastos mensais de quem utiliza o serviço público de transporte. Dependendo da quantidade de condução diária, ao longo do mês, o valor da parcela do consórcio é menor – afirma Edna Honorato, diretora do Consórcio Luiza.
De acordo com a executiva, outro fator que contribuiu para o aumento nas vendas desse segmento foi a entrada do grupo no Nordeste. A região é um mercado com um grande potencial para o negócio de motocicletas por ser um produto de valor acessível, fácil manutenção e baixo custo com combustível. No Nordeste, as vendas de cotas de motocicletas representam 40% do total deste segmento no Consórcio Luiza.
Os estudos de mercado para conversão de CompreBem e Sendas apontaram para o potencial de algumas lojas para o formato de supermercados Extra e Pão de Açúcar (vizinhança) e Assaí (atacado).
A alteração foi feita dependendo da região geográfica e do perfil do público local, entre outros critérios analisados.
A marca Extra, sobretudo o formato de vizinhança Extra Supermercado, teve destaque no programa de conversões.
"O modelo, definido nos últimos dois anos, leva em consideração as novas necessidades de consumo provenientes das mudanças socioeconômicas, da ascensão de classes e do perfil de consumo de cada microrregião em que as lojas CompreBem e Sendas atuavam", informa nota distribuída pela assessoria de imprensa do grupo.
(Monitor Mercantil)
