Dólar nas alturas e a competitividade

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Em termos competitivos, o País está abaixo do Uruguai, Irã e Marrocos

O dólar acima de R$ 4 operará milagres na competitividade de nossos produtos industrializados frente ao mercado externo? Segundo Luiz Paulo Silveira, da Apsis Consultoria, no caso brasileiro, não. “O efeito direto do preço da moeda americana é praticamente anulado pela sua repercussão no custo de capital, em dólar para a maioria das indústrias de transformação, e pelo risco derivado do ambiente macroeconômico”, diz. O relatório publicado na terça-feira pelo Fórum Econômico Mundial, que avalia a competitividade entre 151 países em 2015/2016, mostra que chegamos a evoluir até 2012, mas depois regredimos aos níveis de 2005.

Atrás do Uruguai, Irã e Marrocos

Luiz Paulo Silveira explica que são dez anos de dinheiro literalmente jogado fora, enquanto países como Zâmbia, Etiópia e Camboja aumentaram seu índice de competitividade a taxas de dois dígitos no período. “Em termos absolutos, somos hoje menos competitivos que o Uruguai, Irã e Marrocos”, comenta o vice-presidente da Apsis. “O problema não é o retrato atual, mas sim o filme completo, ou seja, a evolução do índice em cada país ao longo dos anos. Isso evidencia a falta de compromisso do governo com estratégias para atingirmos a sustentabilidade.”

Pirataria de medicamentos

O Brasil está entre os países com o maior número de medicamentos falsificados, problema que atinge países em desenvolvimento, Estados Unidos e União Europeia. Mas também está se tornando referência de ações de combate à pirataria de produtos farmacêuticos, cuja comercialização vem crescendo com a internet. José Henrique Vasi Werner, sócio do escritório Dannemann Siemsen, falará sobre o que o Brasil está fazendo na área durante o Anti-Counterfeiting & Brand Safety World Summit 2015, amanhã (2), em Londres (Inglaterra).

 

Mais digital

Um levantamento do portal iCarros, site de compra e venda de veículos do Itaú, apontou que agosto foi o primeiro mês em que audiência via dispositivos móveis do portal superou os acessos efetuados por meio de computadores desktop – 52% a 48%, respectivamente. Para se ter uma ideia da representatividade desses dados, números da Experian Hitwise Brasil mostram que o total de buscas realizadas via smartphones e similares representa apenas 32% do total. Para o mercado automotivo, esse número não ultrapassa 25%.

Além de beber e comer 

O rapper Emicida, o escritor, produtor e ativista cultural Alessandro Buzo e o chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Mocotó, em São Paulo, embarcaram juntos com a Ambev em um projeto para transformar bares da capital em verdadeiros redutos culturais que valorizem a música, a gastronomia, a poesia e a literatura das comunidades. O Nosso Bar +, lançado em setembro, vai mapear os principais artistas dos bairros de São Paulo que abrigam as mais de 400 franquias com a marca Brahma na cidade e impulsionar sua visibilidade na cena local.

Diário Comércio Indústria e Serviços – nota Luiz Paulo Silveira

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