Os preços de imóveis da capital do Rio de Janeiro registraram uma alta de 17% ao longo do ano passado, segundo dados da pesquisa Barômetro do Mercado Imobiliário, divulgada na última segunda-feira (21) pelo site Agente Imóvel. A alta foi maior que a apontada na capital paulista: de 13,7% no decorrer de 2012, conforme apontou o índice FipeZap.
Considerando os bairros da capital fluminense que mais valorizaram, o estudo destaca o caso do Jardim Botânico, que encerrou dezembro na 4ª posição em preços, com seu metro quadrado a R$ 13.601 (alta de 17%). Já os três mais caros são: Leblon, Ipanema e Lagoa. No Leblon, os preços subiram acima da média: 18%, valendo R$ 21.483/m².
Em Ipanema a valorização foi de 11%, custando em média R$ 18.962/m². Na Lagoa o preço médio do metro quadrado é de R$ 14.551, apontando alta acumulada de 8% em 2012.
Ao longo do ano, apenas julho registrou variação negativa do preço médio dos imóveis da cidade: -0,8%. Por outro lado, a maior variação ocorreu em fevereiro, com alta de 3,3%, seguida por novembro: 2,7%. Já no último mês do ano, os preços elevaram-se em média 1,3%.
Confira os dez bairros do Rio de Janeiro mais caros e suas respectivas valorizações ao longo do ano passado:
Bairros | Preço do m² | % de valorização |
*Agente Imóvel | ||
Leblon | R$ 21.483 | 18% |
Ipanema | R$ 18.962 | 11% |
Lagoa | R$ 14.551 | 8% |
Jardim Botânico | R$ 13.061 | 17% |
Urca | R$ 12.975 | 15% |
Gávea | R$ 12.949 | 11% |
Leme | R$ 12.277 | 20% |
Copacabana | R$ 11.357 | 9% |
Humaitá | R$ 10.976 | 25% |
Botafogo | R$ 10.440 | 9% |
Desvalorizações
A pesquisa do Agente Imóvel destacou os bairros que mais desvalorizaram no último trimestre de 2012, entre eles: Lins de Vasconcelos, com queda de 3,2% (valendo R$ 3.059/m²), Laranjeiras, Grajaú e Curicica, que caíram 1,3% cada (custando em média R$ 8.765/m², R$ 4.684/m² e 4.082/m², respectivamente); Madureira teve recuo de 1,1% (R$ 2.378/m²). Os bairros de Quintino Bocaiúva, Engenho de Dentro, Vila Isabel, Barra da Tijuca e Pedra de Guaratiba sofreram desvalorizações entre -0,7% e 0,7% no período.
(Heraldo Marqueti Soares | Infomoney)